
29/10/09
De 4 a 6 de novembro, o Rio de Janeiro sediará pela primeira vez a XIX Conferência Interamaricana sobre Oncocercose, o evento é promovido anualmente pelo Programa de Eliminação da Oncocercose nas Américas (OEPA). A iniciativa reúne os especialistas dos seis países signatários da OEPA – Brasil, Venezuela, Colômbia, Equador, México e Guatemala, além de autoridades das várias instituições ligadas a saúde pública nas américas – CDC, Organização Panamericana de Saúde (OPAS) e Carter Center, para debater e apresentar os avanços no combate à doença parasitária. Por meio de acordo definido pela OPAS, os países signatários teriam que erradicar a doença nas Américas até 2012. No Brasil, a oncocercose ameaça a saúde dos mais de 13 mil índios Yanomami que vivem na região amazônica. Referência nacional para o tema junto ao Ministério da Saúde, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) é o anfitrião oficial da IACO em 2009.
“Nosso maior desafio é o fato de que o foco da doença na Amazônia é binacional, na fronteira entre o Brasil e a Venezuela. Os índios Yanomami são nômades, transitam em uma área de aproximadamente 192 mil Km2 entre os dois países. Além disso, a região é difícil acesso, o que dificulta o tratamento”, explica Marilza Herzog, chefe do Laboratório de Simulídeos e Oncocercose do Instituto Oswaldo Cruz (LSO/IOC).
“A conferencia é importante porque celebra a iniciativa regional anualmente. Durante os dias de evento, os paises apresentam seus avanços na busca pela meta de erradicação da doença nas Américas”, resume Mauricio Sauerbrey, diretor da OEPA. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 500 mil pessoas vivem sob risco de infecção na América Latina.
Sobre a Oncocercose
A oncocercose é uma doença parasitária causada pela filária Onchocerca volvulus que se desenvolve por até 15 anos e gera adultos de até 80 cm, quando fêmeas, no corpo do hospedeiro humano. Transmitida por meio da picada de mosquitos do gênero Simulium, essa parasitose é raramente letal, porém considera como flagelo social na África, por seu sintoma mais grave a cegueira irreversível, causada inicialmente por uma reação inflamatória contra o parasita no olho, a oncocercose passou a ser conhecida como “cegueira dos rios”. Segue como a segunda causadora de cegueira no Mundo.
“Nosso maior desafio é o fato de que o foco da doença na Amazônia é binacional, na fronteira entre o Brasil e a Venezuela. Os índios Yanomami são nômades, transitam em uma área de aproximadamente 192 mil Km2 entre os dois países. Além disso, a região é difícil acesso, o que dificulta o tratamento”, explica Marilza Herzog, chefe do Laboratório de Simulídeos e Oncocercose do Instituto Oswaldo Cruz (LSO/IOC).
“A conferencia é importante porque celebra a iniciativa regional anualmente. Durante os dias de evento, os paises apresentam seus avanços na busca pela meta de erradicação da doença nas Américas”, resume Mauricio Sauerbrey, diretor da OEPA. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 500 mil pessoas vivem sob risco de infecção na América Latina.
Sobre a Oncocercose
A oncocercose é uma doença parasitária causada pela filária Onchocerca volvulus que se desenvolve por até 15 anos e gera adultos de até 80 cm, quando fêmeas, no corpo do hospedeiro humano. Transmitida por meio da picada de mosquitos do gênero Simulium, essa parasitose é raramente letal, porém considera como flagelo social na África, por seu sintoma mais grave a cegueira irreversível, causada inicialmente por uma reação inflamatória contra o parasita no olho, a oncocercose passou a ser conhecida como “cegueira dos rios”. Segue como a segunda causadora de cegueira no Mundo.
Leia reportagem na íntegra: http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=717&sid=32
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