
23/07/2009
Laboratório de Biologia Estrutural do IOC
Embora o Toxoplasma gondii seja conhecido há mais de um século, a maioria das pesquisas estuda a toxoplasmose no homem, hospedeiro intermediário do parasito. É no felídeo, seu hospedeiro definitivo, que acontecem os ciclos sexuado e assexuado de sua reprodução, garantindo sua manutenção na natureza.
Um trabalho realizado no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) buscou avançar justamente neste ponto: os pesquisadores desenvolveram um modelo inédito de cultivo in vitro de células intestinais de gato doméstico. O modelo pode ser o primeiro passo para a realização de pesquisas sem a utilização de animais adultos vivos, e pode abrir caminho para novas estratégias de controle da doença.
Como hospedeiros definitivos do parasito, os felídeos, em especial o gato doméstico, têm papel fundamental no ciclo da toxoplasmose. Em geral, são contaminados pela ingestão de carne de roedores ou de pequenas aves infectadas. A reprodução sexuada do T. gondii acontece somente no intestino destes reservatórios, onde são produzidos os oocistos, eliminados nas fezes, contaminando água, solo, plantas e animais. O modelo experimental é o primeiro capaz de reproduzir esse ciclo.
Para o veterinário Marcos de Assis Moura, responsável pelo estudo, entender porque o ciclo sexuado do T. gondii ocorre apenas em felídeos pode permitir o desenvolvimento de novas estratégias de controle da toxoplasmose. “Podemos pensar em vacinas ou terapias para aplicação em gatos que interrompam o ciclo reprodutivo do parasito no gato, por exemplo” avalia o Marcos.
Laboratório de Biologia Estrutural do IOC
Embora o Toxoplasma gondii seja conhecido há mais de um século, a maioria das pesquisas estuda a toxoplasmose no homem, hospedeiro intermediário do parasito. É no felídeo, seu hospedeiro definitivo, que acontecem os ciclos sexuado e assexuado de sua reprodução, garantindo sua manutenção na natureza.
Um trabalho realizado no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) buscou avançar justamente neste ponto: os pesquisadores desenvolveram um modelo inédito de cultivo in vitro de células intestinais de gato doméstico. O modelo pode ser o primeiro passo para a realização de pesquisas sem a utilização de animais adultos vivos, e pode abrir caminho para novas estratégias de controle da doença.
Como hospedeiros definitivos do parasito, os felídeos, em especial o gato doméstico, têm papel fundamental no ciclo da toxoplasmose. Em geral, são contaminados pela ingestão de carne de roedores ou de pequenas aves infectadas. A reprodução sexuada do T. gondii acontece somente no intestino destes reservatórios, onde são produzidos os oocistos, eliminados nas fezes, contaminando água, solo, plantas e animais. O modelo experimental é o primeiro capaz de reproduzir esse ciclo.
Para o veterinário Marcos de Assis Moura, responsável pelo estudo, entender porque o ciclo sexuado do T. gondii ocorre apenas em felídeos pode permitir o desenvolvimento de novas estratégias de controle da toxoplasmose. “Podemos pensar em vacinas ou terapias para aplicação em gatos que interrompam o ciclo reprodutivo do parasito no gato, por exemplo” avalia o Marcos.
Para leitura na íntegra acesse: http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=669&query=simple&search_by_authorname=all&search_by_field=tax&search_by_headline=false&search_by_keywords=any&search_by_priority=all&search_by_section=all&search_by_state=all&search_text_options=all&sid=32&site=fio&text=toxoplasma
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