
Amblyomma cajennense (Fabricius, 1787) é um carrapato amplamente distribuído no continente americano, desde o Sul do Texas, nos Estados Unidos, até a América do Sul (Robinson, 1926). Além dos danos diretos determinados pelo parasitismo, a espécie é responsável pela transmissão de patógenos causadores da erliquiose (Massard, 1984) e da febre maculosa (Monteiro et al., 1931) dentre outras doenças, o que torna fundamental o conhecimento aprofundado de sua biologia, visando estabelecer estratégias racionais e eficazes para o seu controle. O Brasil, em decorrência de suas condições climáticas, é uma região potencialmente favorável ao desenvolvimento de alta infestação por ixodídeos, onde áreas de pastagens apresentam elevada incidência dos estádios não parasitários de A. cajennense, durante todo o ano (Serra Freire, 1982).
Os fungos Metarhizium anisopliae e Beauveria bassiana são comprovadamente patogênicos para insetos (Alves, 1998) e sua patogenidade foi testada em carrapatos das espécies Boophilus microplus (Bittencourt et al., 1997), Rhipicephalus sanguineus (Monteiro et al., 1998a) e Anocentor nitens (Monteiro et al., 1998b). Nessas espécies provocaram mortalidade ou alterações em algumas fases de seu ciclo biológico.
O trabalho teve por objetivo verificar a mortalidade in vitro de ninfas e adultos de Amblyomma cajennense frente à ação de isolados dos fungos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae.
Conclui-se que todos os isolados testados causaram mortalidade em testes in vitro sobre esses estádios evolutivos, sugerindo o controle do A. cajennense pela ação desses fungos.
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