terça-feira, 25 de agosto de 2009

Aspectos clínicos, patogênese e diagnóstico de Trichomonas vaginalis

Achei este artigo bem interessante, e roforça bem o que foi dado na aula de segunda feira. Nele há uma breve introdução sobre o parasito, suas manifestações clínicas tanto em homens quanto em mulheres, a patogênese e seus mecanismos, diagnóstico, epidemiologia,transmissão e a terapêutica utilizada.

Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial

ISSN 1676-2444

Trichomonas vaginalis é o agente etiológico da tricomoníase, a doença sexualmente transmissível (DST) não-viral mais comum no mundo. Esse protozoário flagelado atinge o parasitismo com sucesso em um ambiente hostil através dos vários mecanismos pelos quais estabelece sua patogenicidade e também por sua capacidade de evadir a resposta imune do hospedeiro. A infecção apresenta uma ampla variedade de manifestações clínicas, desde quadro assintomático até severa vaginite. A tricomoníase tem sido associada à transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV), à doença inflamatória pélvica, ao câncer cervical, à infertilidade, ao parto prematuro e ao baixo peso de bebês nascidos de mães infectadas. A investigação laboratorial é essencial na diagnose dessa patogenia, uma vez que leva ao tratamento apropriado e facilita o controle da propagação da infecção. A prevalência mundial anual da tricomoníase é de 180 milhões de casos, e na Europa é responsável por 41% dos casos de vaginite. A terapia da tricomoníase inclui as mesmas medidas profiláticas destinadas às outras DSTs, como prática de sexo seguro e uso de preservativos. O metronidazol é o medicamento de escolha no tratamento da tricomoníase, entretanto, devido à ineficácia dos tratamentos de dose única e ao iminente surgimento de cepas resistentes, outras alternativas terapêuticas estão sendo investigadas.

Para leitura completa do artigo, acesse: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442004000300005&lang=pt&tlng=pt

O imprescindível analista clínico


Data: 29/09/2008

Para o pessoal que se interesse pela área, estou postando um pronunciamento do presidente do conselho federeal de farmácia (CFF) sobre a importância do analista clínico e suas conquistas na área.

O Presidente do Conselho Federal de Farmácia, Jaldo de Souza Santos, anunciou o fortalecimento da política do órgão, de fomento à qualificação profissional, com a reativação da Fundação Brasileira de Ciências Farmacêuticas, pertencente ao Conselho. O anúncio foi feito, no dia 28.09.08, em Fortaleza (CE), durante o discurso que proferiu na abertura do "20º Congresso Internacional de Química Clínica e Medicina Laboratorial", "35º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas" e "8º Congresso Brasileiro de Citologia Clínica".
Para o Presidente do Conselho Federal de Farmácia, não há sociedade, no mundo, capaz de obter qualquer conquista, no setor de saúde, se ela não contar com os serviços dos analistas clínicos. "E a medicina não alcançaria tanta exatidão nos diagnósticos, nem ofereceria segurança aos pacientes, não fossem os modernos exames laboratoriais. Por isso, são tão imprescindíveis", arrematou Dr. Jaldo.
"Eu costumo dizer que o analista clínico é o anjo da guarda do paciente, porque ele está, sempre, na retaguarda do tratamento. O seu olhar 'microscópico' e o seu ilimitado conhecimento e capacidade de interpretar os exames são as chaves que abrem o tesouro onde estão abrigadas as respostas bioquímicas para a elucidação das doenças", comentou o dirigente do CFF.

Para ver o pronunciamento do presidente do CFF na íntegra, acesse: http://www.cff.org.br/#[ajax]noticia&id=79

Comunidades Quilombolas- casos de malária

Olá alunos da Parasitologia, eu sou a Fernanda, monitora de vocês. Muitos ainda não me conhecem pois estou fazendo estágio na Unidade Avançada José Veríssimo, um campus de extensão da UFF em Oriximiná-Pará, que fica na Amazônia. Essas fotos são de uma visita que fiz às comunidades quilombolas com a Fundação Esperança. Essas comunidades ficam à mais ou menos 12 horas de barco de Oriximiná e a Fundação Esperança tem um projeto no local onde leva assistência médica e de enfermagem até eles uma vez por mês.
A população das comunidades é muito carente, em todos os aspectos, e estão ocorrendo muitos casos de malária nessa região. A maior incidência está entre crianças, gestantes e idosos, levando muitas vezes ao óbito. Para conseguirem tratamento, essas pessoas tem que viajar horas de barco e muitas acabam morrendo antes de conseguí-lo. Eles também carecem de meios efetivos para prevenir a malária, no caso, para combater o mosquito vetor, o Anopheles sp. Desta maneira, o Plasmodium sp continua presente e muitas pessoas adoecem de malária todos os anos.Comunidade da Tapagem


domingo, 23 de agosto de 2009

Curativo "high-tech" trata leishmaniose


EDUARDO GERAQUE
da Folha de S.Paulo

22/05/2009

Plástico, água, radiação e o antimoniato. Com todo esses ingredientes dosados de forma precisa no laboratório, uma equipe do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) desenvolveu um curativo inteligente para tratar a leishmaniose cutânea, doença causada por um protozoário e que afeta 18 mil pessoas por ano no Brasil.

O produto, que será testado em animais nos próximos meses, usa a mesma droga já aplicada contra as feridas causadas pela leishmânia hoje em dia. Mas ele tem uma vantagem importante em relação ao tratamento convencional, dizem os autores da pesquisa: em forma de hidrogel, ele tem liberação controlada na pele do paciente.

Leia reportagem na íntegra: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u569868.shtml


OMS alerta para risco de uso de homeopatia contra Aids e malária

da BBC Brasil - 21/08/2009

A OMS (Organização Mundial de Saúde) endossou uma carta enviada pela organização Voice of Young Science Network, condenando a promoção do uso de homeopatia para o tratamento de malária, tuberculose, Aids, influenza e diarreia infantil em países em desenvolvimento, principalmente na África ao sul do Saara.

Segundo a rede, formada por jovens profissionais da medicina interessados em pesquisa e ligada a uma ONG que promove tratamentos de saúde que já tenham sido comprovados, a promoção da homeopatia nesses países põe em risco a vida dos pacientes.

Segundo a OMS, a homeopatia "não tem lugar" no tratamento dessas doenças.

Leia a reportagem na íntegra: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u612911.shtml

Nanotecnologia farmacêutica aplicada ao tratamento da malária

Apesar do desenvolvimento tecnológico e científico, a malária permanece como um dos maiores problemas de saúde a serem combatidos. As estratégias modernas para o controle da doença prevêem ações conjuntas, como o combate do inseto vetor, diagnóstico rápido e preciso, garantia de terapêutica adequada, redução dos casos de resistência, além do desenvolvimento de novos agentes terapêuticos e vacina e através da otimização da ação de fármacos utilizados na atualidade. Os sistemas de liberação controlada de fármacos vêm recebendo atenção especial nesta área de pesquisa, com o desenvolvimento de estratégias para a veiculação de agentes bioativos e vacinas na forma de nanodispositivos tais como lipossomas, nanopartículas e micropartículas. Diversos nanossistemas já demonstraram eficácia na otimização de vacinas e quimioterápicos destinados ao controle da malária. Este artigo de revisão tem por objetivo avaliar o estado da arte na terapêutica da malária e demonstrar o potencial da nanotecnologia farmacêutica como ferramenta destinada ao combate da doença.

Para leitura completa do artigo, acese:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-93322007000400003&lang=pt

Ectoparasitoses e saúde pública no Brasil: desafios para controle

Doenças ectoparasitárias como a escabiose, a pediculose, a tungíase e a larva migrans cutânea são hiperendêmicas em inúmeras comunidades carentes no Brasil, e não raramente associadas à severidade considerável. Entretanto, programas que priorizem o controle de ectoparasitas não existem em nível de saúde pública no país. Como conseqüência da alta contagiosidade, de manejo inadequado, de negligência tanto da população como dos profissionais de saúde e/ou da presença de reservatórios animais, além de ciclos de vida complexos, o controle efetivo das ectoparasitoses é um desafio para a saúde pública. Aqui discutimos possíveis medidas de intervenção para o controle de doenças ectoparasitárias em comunidades afetadas, baseadas em tratamento em massa, educação em saúde e, caso se aplique, na erradicação dos reservatórios animais.

Para leitura completa do artigo, acesse:

http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2003000500032

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Inicio

Este é nosso INICIO.
Após as férias prolongadas pela gripe A, finalmente retornamos às aulas. Esta semana falamos sobre os artrópodes e aqui está um dos vídeos utilizados. Vejam se sabem quem é este.